Monday, September 30, 2019

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TRABALHO GRUPO
Esta tarefa foi feita para cumprir a tarefa de  Matematica








Grupo VI
Nome :                                             NRU :
1.   Abílio de Carvalho Alves                01.07.19.028
2.   A
3.   B
4.   C
5.   E
6.   F
7.    

Especialidade  Licenciatura  Soçiologis 
INSTITUTO  SUPERIOR  CRISTAL
ICS  DILI
2019

RESUMO:

O presente minicurso tem como objetivo apresentar algumas das potencialidades da utilização do sistema de numeração egípcio em sala de aula, além de algoritmos utilizados por essa civilização para as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. Serão ao todo dois blocos onde pretende-se, no primeiro, uma discussão acerca do contexto histórico e dos sistemas de numeração egípcios bem como o trabalho com as operações de adição e subtração e, no segundo, realizar, por meio de dobras, multiplicações e divisões. Pretende-se fornecer subsídios ao professor interessado em trabalhar o assunto no Ensino Fundamental além de apresentar um panorama histórico desta antiga civilização.
Este artigo propõe-se a traçar um panorama histórico do exercício do direito, de seu funcionamento e principais atores na Mesopotâmia antiga. Este relato histórico é acompanhado de excertos de fontes primárias, inéditas em língua portuguesa, as quais abrangem documentos que relatam a prática cotidiana da justiça. Os magistrados não eram remunerados para as funções judiciárias que exerciam. Eles recebiam presentes, šulmânu, em acádio (palavra que, literalmente, significa saudações), das partes requerentes. Apesar de os textos cuneiformes não citarem a figura do advogado, râbisum, em acádio, parece que a profissão existiu na época paleoassíria. O termo tribunal não existia nas línguas suméria e acádia. A jurisdição teria caráter temporário e existiria apenas enquanto durasse a reunião dos magistrados. Alguns tabletes de argila contendo registros de processos mencionam a assembléia, UNKIN em sumério e puhrum em acádio, como instância competente para se decidirem os casos civis, penais, políticos ou administrativos, da qual participavam os cidadãos comuns e os membros do Conselho de Anciãos da cidade.











Introdução

O ramo de estudo conhecido como história da matemática é a investigação das origens das descobertas em matemática e seus triunfos, discutido os métodos e notificações da matemática no passado.
Antes dos tempos modernos e disseminando conhecimento em todo o mundo, exemplos escritos a partir do desenvolvimento da matemática haviam sido publicados em alguns lugares. Os primeiros escritos matemáticos encontrados foram Plimpton 322 (Matemática da Babilônia por volta de 1900 aC), [1] Rhind Mathematics (Matemática egípcia por volta de 2000-1800 aC) [2] e Moscow Mathematics (Matemática egípcia por volta de 1890 aC). Todos os escritos discutem o teorema conhecido como teorema de Pitágoras, que foi publicado no desenvolvimento da matemática teratu e na lua mais dispersa após aritmética e geometria básicas.

A contribuição dos matemáticos gregos refina os métodos (especificamente através da introdução de punições dedutivas e rigor matemático na prova de matemática) e vence o assunto da matemática. [3] A palavra "matemática" vem da palavra grega antiga, μάθημα (mathema), que significa "matar o paralelo". [4] A matemática chinesa faz contribuições precoces, incluindo notas posicionais.
O sistema numérico hindu-árabe e as regras para o uso de suas operações, usadas até agora, podem ter sido desenvolvidas até o primeiro milênio aC na matemática indiana e foram passadas para o Ocidente pela matemática islâmica. [5] [6] A matemática islâmica, apoia, desenvolve e agrega conhecimento de matemática a esta civilização. [7] Muitos textos em grego e árabe sobre matemática foram posteriormente traduzidos para o latim, que discutiu novos desenvolvimentos matemáticos na Idade Média da Europa.
Desde os tempos antigos até a Idade Média, explosões de criatividade foram passadas século após século Impasse. A partir do renascimento italiano do século XVI, o desenvolvimento de novas matemáticas, Revivido com novas descobertas científicas feitas sobre crescimento exponencialmente sustentável

A Matemática Babilônica foi escrita usando [[sistema numérico]] [[sexagesimal]] (base 60). A partir disso, deriva do uso de 60 segundos por um minuto, 60 minutos por uma hora e 360 (60 x 6) graus para uma rodada [[circle]], também o uso de segundos e minutos em um arco circular simbolizando frações de um grau. O progresso babilônico na matemática foi apoiado pelo fato de 60 terem muitos divisores. Além disso, diferentemente dos egípcios, gregos e romanos, os babilônios tinham um verdadeiro sistema de valores nominais, em que os números escritos na pista da extrema esquerda expressam valores maiores, como no sistema [[decimal]]. No entanto, eles não têm a equivalência de pontos decimais e, portanto, o valor da posição de um símbolo geralmente deve ser estimado com base no contexto.
O presente minicurso propõe uma alternativa para a abordagem do sistema de numeração egípcio no 6º ano do Ensino Fundamental de modo que o professor possa se aprofundar no tópico apresentando a seus alunos um panorama histórico que possibilite uma  maior contextualização, além de algorítimos utilizados pelos egípcios para as quarto operações fundamentais.



































I.                   O uso da História da Matemática em sala de aula

Um dos argumentos para o uso da História da Matemática em sala de aula levantado por Miguel (1997) é a possibilidade de promover uma aprendizagem natural, intuitiva e compreensiva. Além disso, a ordem na qual os conceitos e noções da Matemática foram construídos ao longo da História põe em evidência os obstáculos encontrados durante esse desenvolvimento. A recriação teórica desse processo em sala de aula, adaptado, evidenciaria o sentido e os limites da Matemática, salientando que a História deveria delinear e estruturar a exposição dos conceitos matemáticos, mas não de forma mecânica (Zuniga, 1988 citado por Miguel, 1997).
Tendo em vista que a antiga civilização egípcia já trabalhava com as quarto operações fundamentais em seu aspecto mais básico e principalmente usual, o minicurso tem como objetivo abordar esses algorítimos.

A.     O antigo Egito e a  Matemática

Segundo Katz (2008, p.2), “a agricultura emergiu no Vale do Nilo por volta de 7000  anos atrás, mas a primeira dinastia a governar o Alto Egito (o vale do rio) e o Baixo Egito (o delta do rio) data de aproximadamente 3100 antes da era comum”. Ele afirma, ainda, que dentre o legado dos primeiros faraós está a elite de funcionários e os sacerdotes, uma corte  extremamente luxuosa e, para eles mesmos, os reis, o papel de conectar os mortais aos deuses. Katz (2008) credita justamente ao faraó a ligação entre o mundo terrestre e o mundo  espiritual, o desenvolvimento da esplêndida arquitetura do Antigo Egito, como as Pirâmides, construídas para serem as tumbas reais, e os magníficos templos em Luxor e em Karnak.
Um aspecto importante levantado por Eves (2005) é o isolamento geográfico natural do Egito Antigo em relação a outros impérios contemporâneos a ele, o que proporcionou certa proteção a invasões estrangeiras e, consequentemente, governos pacíficos e ininterruptos por uma sucessão de dinastias. Eves (2005) contraria ainda a opinião popular ao afirmar que a matemática no Egito
antigo não teria alcançado o nível obtido pelos babilônicos possivelmente por esse semi-isolamento mencionado anteriormente. Enquanto a Babilônia localizava-se em um local que era rota de grandes caravanas e necessitava de grandes obras de engenharia que se justificavam em seus caprichosos rios, o Tigre e o Eufrates, o Egito permanecia em seu isolamento geográfico com seu sereno rio Nilo. É importante destacar, também, que a escrita teria começado neste período também e que, segundo Katz (2008) essas primeiras escritas eram sobre contabilidade, principalmente sobre os vários tipos de bens que eles possuíam. Ainda sobre o início de escrita dos antigos egípcios, Katz (2008) afirma que eles possuíam dois estilos diferentes para tal. Geralmente, eram utilizados os hieróglifos para se escrever em monumentos e o hierático, uma espécie de letra cursiva, para se escrever em papiros com pincel e tinta. Katz (2008) também afirma que as evidencias das técnicas matemáticas utilizadas por eles vêm da educação e do trabalho diário dos escribas e são relatadas em dois papiros que contêm uma coleção de problemas matemáticos com suas soluções. O Papiro Matemático   
Rhind, adquirido por Scotsman A. H. Rhind (1833-1863) em Luxor em 1858, transcrito por  volta de 1650 anos antes da era comum pelo escriba Ahmes do original 200 anos mais antigo e o Papiro de Moscou, datado do mesmo período do outro e adquirido em 1893 por V. S.
Golenishchev (1856-1947), que o vendeu posteriormente ao Museu Estatal Pushkin de Belas  Artes, em Moscou, na Rússia.

B.     O sistema de Numeração Egípcio

Para Imhausen (2007, p.13), “a mais antiga evidência de textos escritos no Egito data
do final do quarto milênio antes da era comum e consiste no registro de nomes (pessoas e  lugares) bem como mercadorias e suas quantidades.”. Segundo ela, esses textos já   apresentavam o mesmo sistema de numeração que era utilizado nos últimos tempos do Egito. Um sistema decimal, não posicional que apresentava um novo símbolo a cada nova potência  de 10.
Segundo Katz (2008) os egípcios desenvolveram dois sistemas diferentes de numeração, sendo um para cada um dos dois estilos de escrita, hieróglifo e hierático. Para o  sistema hieróglifo, Katz (2008) afirma que cada uma das primeiras potências de 10 era representada por um símbolo diferente e os outros números inteiros que não fossem potências de 10, eram representas pela repetição conveniente daqueles símbolos.  Assim, segundo Imhausen (2007) as potências eram representadas da seguinte.







Por exemplo, para adicionar 783 e 275,
maneira: 100 = 1 por ,    10¹ = 10 por  , 10² = 100 por ,       10³ = 1000 por , 104 = 10000 por ,        105 = 100000 por        e 106 = 1000000 por

Já o sistema de numeração hierático estaria em oposição ao sistema hieróglífico. Para Katz (2008, p.4), “cada número entre 1 e 9 tem seu próprio símbolo, assim como cada  múltiplo de 10, entre 10 e 90, e cada múltiplo de 100, entre 100 e 900 e assim por diante”.  Katz (2008) ainda nos apresenta como exemplo a escrita do número 37 e 243. Para escrever o    número 37, teríamos que escrever o símbolo para 7,  , e depois o símbolo para 30,       assim, o 37 ficaria . Já para o 243, teríamos que escrever o símbolo para 3, , seguido   do símbolo para 40, hierática seria,       e por último o símbolo para 200,  portando, o 243 em escrita hierática seria direita para a esquerda.vPara Katz (2008, p. 4), “uma vez que uma civilização tem um sistema de numeração, é natural que essa civilização desenvolva algoritmos para o cálculo desses números”. Levando     isso em consideração, tais algoritmos serão abordados na próxima seção.  direita para a esquerda.
Para Katz (2008, p. 4), “uma vez que uma civilização tem um sistema de numeração, é  natural que essa civilização desenvolva algoritmos para o cálculo desses números”. Levando  isso em consideração, tais algoritmos serão abordados na próxima seção.




















C.    Algorítmos

Katz (2008) afirma que, no sistema hieróglifo de numeração egípcio, operações como
adição e subtração eram um processo relativamente fácil, uma vez que bastava combinar as  unidades, as dezenas, as centenas e assim por diante e sempre que aparecesse um grupo de  dez de algum símbolo era necessário que o trocasse pelo símbolo seguinte.   Por exemplo, para adicionar 783 e 275,     e  , Ou   seja,   ao   juntar os    símbolos  teríamos  Como temos 15  símbolos , trocaremos 10   destes por um   . Desta forma ficaremos com 10 símbolos , que trocaremos por um .Portanto, teríamos como resultado  , ou seja, 1058.
       Para a subtração, teríamos um processo similar, segundo o autor. Sempre que “tomar      emprestado” fosse necessário, um dos símbolos teria que ser substituído por dez símbolos da

potência de 10 anterior. Por exemplo, para efetuar a subtração de 3221 e 2113 ou,  e  como não existem unidades suficientes para que possamos realizar a operação,  devemos substituir o próximo símbolo,  por 10 símbolos de sua potência anterior, ou seja    Portanto, teríamos agora a subtração entre e   a qual, realizando a subtração da segunda quantidade de símbolos na primeira, teríamos ou  1108.
Porém, Katz (2008, p.4) completa que “este simples algoritmo da adição e da multiplicação, não é possível no sistema hierático. Provavelmente os escribas simplesmente memorizavam tabelas de adição básicas”. Já o algoritmo egípcio para a multiplicação, segundo Katz (2008,p.4) “era baseado em um processo contínuo de dobra”. Para multiplicar dois números, x e y, o escriba escrevia o par de números 1 e y, então dobrava-os repetidamente até que a próxima dobra de 1 resultasse em um número maior que x então verificava a soma de quais números dos múltiplos tinha como  resultado o número x e somava seus valores correspondentes na coluna dos múltiplos do  número y para encontrar o produto da multiplicação entre x e y. Por exemplo, para multiplicar.  




‘1
12
2
24
‘4
48
‘8
96
13


os números 13 e 12:
Tabela 1: Processo de multiplicação (13 . 12)




Portando, para encontrarmos o produto de 13 . 12 basta somar os números 12, 48 e 96
e obteremos 156.
Um outro exemplo é a multiplicação 24 . 16:

Tabela 2: Processo de multiplicação (24 . 16)
1
16
2
32
4
64
‘8
128
‘16
256
24







                                                                Fonte: Produzido pelos autores

Portanto, o produto de 24 . 16 é a soma dos números 128 e 256, que é 384.
Por outro lado, é importante ressaltar que, segundo Katz (2008) não há registros do
modo como os escribas realizavam essas dobras, eles simplesmente anotavam a resposta. O
que se sabe, segundo o autor é que existem evidências de que este método, das dobras, era
utilizado em algumas regiões da África até o sul do Egito e que, portanto, os egípcios teriam
aprendido com seus vizinhos.
Para Katz (2008) os escribas egípcios tinham de alguma forma consciência de que cada número inteiro positivo poderia ser expresso como a soma de potências de dois e é justamente esse fato que nos fornece a justificativas para que eles soubessem e utilizassem o  procedimento das dobras. O autor complementa ainda que o melhor palpite para a descoberta deles sobre a representação de um número inteiro positivo como a soma de potências de 2 é que ele foi descoberto pela experimentação e depois foi transmitido de geração em geração.
Como a divisão é o inverso da multiplicação, Katz (2008) afirma que, por exemplo,156 : 12 poderia ser realizado dobrando o número 12 até que o próximo fosse o 156 e somando justamente os números correspondentes na coluna das potências de 2, ou seja, os escribas egípcios faziam o inverso do algoritmo da multiplicação. Ou seja:
Tabela 3: Processo de divisão (156 : 12)
1
12’
2
24
4
48’
8
96’

156




Fonte: Produzido pelos autores
Portando, como a soma de 12, 24 e 96 é igual a 156, para encontrarmos e resultado de
156 : 12 bastaria somar os números 1, 4 e 8, e obteríamos o quociente da divisão que é 13. Porém, é claro que nem todas as divisões são exatas e consequentemente, segundo Katz  (2008), quando estas divisões não exatas ocorriam, os escribas egípcios recorriam às frações.

D.    Objetivos

1.      Fomentar o uso da História da Matemática como recurso pedagógico;
2.      Discutir o contexto histórico do antigo Egito;
3.      Apresentar o sistema de numeração egípcio;
4.      Trabalhar com os algoritmos egípcios para as quatro operações fundamentais.

C.    Metodologia
As atividades propostas no minicurso estão organizadas em dois blocos, de 1h30min, sendoestes no mesmo dia para um grupo de até 30 participantes que trabalharão individualmen  te    como discriminamos a seguir:
Tabela 4: Organização das atividades por blocos
- Discussão do contexto histórico
Bloco I
- Operações de adição e subtração



- Trabalhar o algoritmo da multiplicação
Bloco II
- Trabalhar o algoritmo da divisão
Fonte: Elaborado pelos autores.
E.       Referências
umentos reforçadores e questionadores. Zetetiké. v.5, n.8, p.73-115
Domingues.Campinas: Editora da Unicamp, 1995.

KATZ, Victor J. A history of mathematics. New York, Addison Wesley, 3.ed., 2008.

IMHAUSEN In KATZ, V. (ed.) The Mathematics of Egypt, Mesopotamia, china, India e
islam. A sourcebook. New Jersey: Princeton University Press, 2007.

MIGUEL, Antônio; MIORIN, Maria Ângela. (2008). História na Educação Matemática:
Propostas e desafios. Coleção: Tendências em Educação Matemática. Belo Horizonte:
Autêntica.

MIGUEL, Antônio. (1997). As potencialidades pedagógicas da História da Matemática
em questão:argumentos reforçadores e questionadores. Zetetiké. v.5, n.8, p.73-115

















Anexo sobre numiru de egip
























Números Egípcios - Conceito, o que é, Significado
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